terça-feira, junho 20, 2006

"Vôo"


Voar em pleno gôzo da Liberdade.
Sem rumo certo, seguir.
Procurando nada, apenas
Ser ave de livres asas.

Sorrir para o Sol.
Sem temer do horizonte
A mudança das estações.
Sem esperar da chuva

Algo triste
Mas a alegria
Do arco-íris.

Bater as asas pelo céu
Sem limite certo, encostar no galho.
E dormir sem temer da noite
O canto amargo da morte.

Tecer um ninho, futuras ninhadas
À voarem livres pelo céu
Das grades de um amanhã.


Potirendaba, Janeiro - 1981






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