:::Imperaatriz:::
"Seja como a flor. Vire seu rosto para o Sol." (Kahlil Gibran)
quarta-feira, janeiro 19, 2005
terça-feira, janeiro 18, 2005
"Introdução"
Eva By KINUKO Y. CRAFT
Mesmo assim eu escrevo AZUL.
Linhas azuis em branco.
O branco do cérebro em caatingas de amor.
Pluralmente o verbo inflexível que não rompe.
É brôto criando raíz.
Uma verde lembrança do fruto, e
me jogo no meio das horas que me percorrem;
jóias raras. Tão preciosas horas. Horas...
De minutos e alguns segundos em compasso
nos trilhos do tempo, marcando à ferro e fogo.
Naquela rua sombria de Londres,
em que hoje de manhã sorríamos dôr aos cães vadios,
aos sentinelas. Perdidos todos sob o Tempo
que se esvai, rápido e em sangue.
E, os nossos olhos nem se cruzavam mais. "Nossos" olhos.
O covarde assassina dando um beijo.
Eu-bravo com um punhal.
quarta-feira, janeiro 12, 2005
" Vôo "
Dove of Peace By PICASSO
Voar em pleno gôzo da Liberdade.
Sem rumo certo, seguir.
Procurando nada, apenas
Ser ave de livres asas.
Sorrir para o Sol.
Sem temer do horizonte
a mudança das estações.
Sem esperar da chuva
algo triste
mas a alegria
do Arco-Íris.
Bater as asas pelo céu
sem limite certo, pousar no galho,
e dormir sem temer da noite
o canto amargo da morte.
Tecer um ninho, futuras ninhadas.
À voarem livres pelo céu
das grades de um amanhã.
quinta-feira, janeiro 06, 2005
Primeiros Passos ...
Cada caminho, um passo.
À cada passo novo degrau.
Cada degrau, uma lágrima.
À cada lágrima uma ponte.
Cada ponte um passo em falso.
À cada passo em falso, um tombo.
Cada tombo um rascunho.
À cada esboço de rascunho um muro.
Cada muro um obstáculo.
À cada obstáculo uma consciência.
Cada consciência, um homem.
À cada homem umas vidas.
Cada solitário um quarto escuro.
Perpétuo. Ensina depois de longo tempo
que não necessitas de luz exterior para enxergar.
À cada olho uma premissa sensual
que distrai as horas infalíveis.
Cada hora sessenta minutos.
À cada minuto uma morte.
E jazem caminhos inacabados.
Convergem para o Nada.
Cada nada mais, um início.
Começo de tudo.
Feliz tédio deste triste sorriso.
Alternar!
Cada alternativa, um sempre.
À cada sempre, um nunca pertence.