"Vôo"
Voar em pleno gôzo da Liberdade.
Sem rumo certo, seguir.
Procurando nada, apenas
Ser ave de livres asas.
Sorrir para o Sol.
Sem temer do horizonte
A mudança das estações.
Sem esperar da chuva
Algo triste
Mas a alegria
Do arco-íris.
Bater as asas pelo céu
Sem limite certo, encostar no galho.
E dormir sem temer da noite
O canto amargo da morte.
Tecer um ninho, futuras ninhadas
À voarem livres pelo céu
Das grades de um amanhã.
Sem rumo certo, seguir.
Procurando nada, apenas
Ser ave de livres asas.
Sorrir para o Sol.
Sem temer do horizonte
A mudança das estações.
Sem esperar da chuva
Algo triste
Mas a alegria
Do arco-íris.
Bater as asas pelo céu
Sem limite certo, encostar no galho.
E dormir sem temer da noite
O canto amargo da morte.
Tecer um ninho, futuras ninhadas
À voarem livres pelo céu
Das grades de um amanhã.
Potirendaba, Janeiro - 1981